domingo, 23 de agosto de 2009

Apanhador de sonhos - Outra Mandala

Apanhador de sonhos



O apanhador de sonhos é um tipo de mandala de cura de várias etnias indígenas tanto da América do Norte quanto da América do Sul sendo que a sua origem se perdeu em meio as lendas e da oralidade.
O tempo dos sonhos segundo estes grupos é influenciado por boas ou más energias. A função do apanhador de sonhos é afastar as energias intrusas deixando que fiquem presas na teia de aranha do interior do objeto que deve estar ao alcance dos primeiros raios de sol da manhã porque aí estas energias serão dissipadas pela força curativa do sol. O aro externo do apanhador de sonhos representa a roda da vida e a teia de aranha são os sonhos que tecemos, não somente os que temos quando estamos em contato com o tempo dos sonhos (dormindo), mas também os sonhos da nossa alma e do mundo de energia em movimento com o qual estamos em contato direto no nosso cotidiano.
O centro da teia da aranha é o vacio, o lugar do espírito criador, o grande mistério.
Nunca devemos esquecer que o apanhador de sonhos não é um objeto decorativo, eles são instrumentos de poder, são medicinas xamânicas. Dar de presente um apanhador de sonhos é uma grande honra para quem recebe porque é uma demonstração de fidelidade, confiança e a força da cura.
Existem vários tipos de tramado da teia de aranha central. Os povos Chippewa utilizam uma teia muito similar a da aranha, em espiral sendo que o seu sustento é feito com 8 fios que correspondem a 8 direções sagradas.
Os Cherokee fazem o apanhador de sonhos de forma mais simples, aonde apenas uma pedra no centro da teia e uma única pluma pendurada nele.
Os Kaingang do sul do Brasil confeccionam usando vários tipos de teias, plumas, sementes ... e não obedecem nenhuma estética pré-definida apenas seguem o desenho central com a teia de aranha.
Uma das lendas:
Um velho xamã Sioux (do sudoeste norte-americano) subiu no topo de uma montanha para ter uma visão. O grande espírito mágico-Iktohmi apareceu na forma de uma aranha e se comunicou usando a linguagem sagrada. A aranha (Iktohmi ) tomou das mãos do xamã um aro que ele trazia e começou a tecer uma teia com as oferendas que estavam com ele-plumas, crinas de cavalo e sementes. Enquanto tecia, o espírito falou sobre os ciclos da vida desde o nascimento até a morte e sobre as forças boas e más que atuam em nós em cada uma dessas fases. Dizia ele:
Se escutas as forças boas, elas te guiarão na direção correta e trarão a harmonia da natureza. Do contrário, levarão a direção errada causando dor e infortúnio.
Quando parou de tecer, o espírito mágico devolveu ao xamã o aro com uma teia ao centro e disse:
No centro que está a teia, representa o ciclo da vida. Utiliza para ajudar o teu povo a alcançar os objetivos fazendo o bom uso dos sonhos, idéias e visões. Se você crê em algum grande espírito, a teia filtrará teus sonhos e visões porque eles vem de um lugar chamado espírito do mundo que ocupa o ar da noite, com os sonhos bons e maus.
Terminou dizendo:
O apanhador de sonhos deve sempre estar pendurado para que a teia se mova livremente e consiga apanhar os sonhos que ainda estão no ar. Os sonhos bons sabem o caminho e deslizam suavemente pelas plumas e sementes até alcançar quem está dormindo. Os pesadelos ficarão presos no círculo central da teia até que nasça o sol- momento que estas energias negativas morrem com a primeira luz do dia.
Obs: Para os Sioux, o apanhador dos sonhos sustenta as linhas do destino.

autoria do texto: http://umbilicum.blogspot.com/2009/04/o-apanhador-de-sonhos.html

domingo, 16 de agosto de 2009

Adoro mandalas


Mandala é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino.

Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano. O simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e civilizações. Uma vez que o plano arquitetônico do templo é obra dos deuses e se encontra no centro muito próximo deles, esse lugar sagrado está livre de toda corrupção terrestre. Daí a associação dos templos às montanhas cósmicas e a função que elas exercem de ligação entre a Terra e o Céu. Como exemplo, temos a enorme construção do templo de Borobudur, em Java, na Indonésia. Outros exemplos que podemos citar são as basílicas e catedrais cristãs da Igreja primitiva, concebidas como imitação da de Jerusalém Celeste, representando uma imagem ordenada do cosmos, do mundo.

A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus. Um exemplo bem típico brasileiro de mandala, a partir da arquitetura, é a planta superior da Catedral de Brasília.

Em termos de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação. Há toda uma simbologia envolvida e uma grande variedade de desenhos de acordo com a origem.

Originalmente criadas em giz, as mandalas são um espaço sagrado de meditação. Atualmente são feitas com areia originárias da Índia. Normalmente divididas em quatro secções, pretende ser um exercício de meditação e contemplação. O objetivo da arte na cultura budista tibetana é reforçar as Quatro Nobres Verdades. As mandalas são consideradas importantíssimas para a preparação de iniciadores ao Budismo, de forma a prepará-los para o estudo do significado da iluminação.

O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante lento, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.

No processo da construção de uma madala, a arte transforma-se numa cerimônia religiosa e a religião transforma-se em arte. Quando a mandala está terminada, apresenta-se como uma construção extremamente coloria. Depois do ciclo é desmanchada, a areia é depositada, geralmente, na água. Apenas uma parte é guardada e oferecida aos participantes.

Um monge inicia a destruição desenhando linhas circulares com seu dedo, depois espalham a areia e a colocam em uma urna. Quando a areia é toda recolhida, eles apagam as linhas que serviram de guia à construção e despejam a areia nas águas do rio.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A mandala trabalha os seguintes aspectos pessoais: físico, emocional e energético.
A mandala irá colocar, de forma sutil, no lugar certo aquilo que se encontra fora de lugar.
Por trás da beleza há muita simbologia e, portanto, o ideal é que ela seja desenvolvida com exclusividade para cada pessoa, ela é uma expressão artística altamente personalizada que pode determinar o equilíbrio de energias para a sua vida.
As cores frias, são as calmantes - violeta, índigo, azul
A cor verde dá o equilíbrio
As cores quentes, são as estimulantes - amarelo, laranja, vermelho

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Uma estranha parede de nuvens no Atlântico ( Bacia de Campos )

O Blog Verde recebeu de um colaborador fotos de uma estranha parede de nuvens que se estende mar adentro, feitas no início de julho de uma plataforma da Petrobras na Bacia de Campos. Parece desenho, feito a mão mesmo. O mistério não vai durar: na segunda-feira, o blog vai ouvir um meteorologista especialista no tema para explicar o fenômeno. Confiram desde já as fotos:

FONTE: http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde

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FOTO DO FENÔMENO NA AUSTRÁLIA

registro do fenômeno na Austrália

O Blog Verde foi atrás de meteorologistas para explicar o estranho fenômeno de uma parede de nuvens na Bacia de Campos, como mostra o post de domingo (clique aqui). Mas, antes da resposta científica, quem saiu na frente para explicar a formação rara foi o colaborador Rogério Lourival, morador da Austrália e, pelo visto, amante inveterado de planadores. Ele contou a fantástica história das “morning glory”, uma espécie de pororoca dos ares que é literalmente surfada por pilotos aussies de motoplanadores. Ele explica que a formação de nuvem é de difícil previsão e, quando acontece, vale tanto para o piloto quanto uma onda perfeita para o surfista. É uma dessas interações especiais do homem com a natureza.

Leia abaixo, com gosto, o fantástico relato do Rogério:

A nuvem em questão é chamada de ” Morning Glory”, e o motivo vem a seguir:

As nuvens Morning Glory são raríssimas no mundo. Isto porque sua formação requer condições muito especiais, não encontradas facilmente em nosso planeta. Essas nuvens podem ter desde um par de quilômetros até 1500 quilometros de comprimento.

Uma Morning Glory se forma como uma “pororoca”, em que o rio é represado pela maré cheia até que o equilíbrio se rompe e uma onda é formada. No caso da Morning Glory, ela se forma quando uma massa quente de ar tropical descendo do Equador para latitudes baixas encontra uma massa fria e não conseque transpô-la. A pressão se acumula no lado quente, e uma barreira estática de nuvem é formada.

Quando o sol nasce e esquenta o ar frio, o equilibrio se rompe, e a nuvem comeca a se mover. Por esse motivo o nome dado é Morning Glory (ou “Gloria da Manhã”): o fenômeno não acontece em hora nenhuma do dia, exceto logo após o nascer do Sol. A Austrália, mais precisamente no Golfo de Carpenteria, no extremo Norte australiano, é o lugar do mundo onde sua incidência é maior, ocorrendo basicamente (e somente) entre o fim de setembro e o fim de outubro.

Essa nuvem é tão extensa que pode ser vista por satélites como uma longa tripa. Uma vez formada, a nuvem se desloca para latitudes mais baixas a uma velocidade entre 30 e 50 km por hora, até desaparecer de repente, da mesma maneira que se formou.

Foto-satélite da Morning Glory (Nasa)

Sua base normalmente fica entre 200 e 500 metros do solo, e seu topo entre 2000 e 6000 metros de altitude. A grande caracteristica da Morning Glory é que ela é uma nuvem rotativa - ou seja, quando inicia o deslocamento, roda como uma onda no mar, só que ao inverso, pois, ao invés de rodar para frente (como a onda), ela roda para trás. Melhor explicando: imagine se levantarmos a roda de uma bicicleta do chão e a rodarmos para trás, como se estivéssemos querendo forçá-la a andar em marcha ré. É isso exatamente o que acontece com a Morning Glory, e por isso ela é um grande negócio na Austrália.

Para pilotos de planadores e ultraleve de todo mundo (incluindo pilotos comerciais de jato, etc), a Morning Glory é o topo do topo no esporte de planeio. Em Outubro de cada ano, a pequena cidade de Burketown recebe centenas de pilotos, todos em busca do maior desafio do esporte: surfar uma Morning Glory. Sim, uma Morning Glory pode ser surfada em sua parede exatamente como os surfistas pegam uma onda do mar, só que por 1500 quilometros e com duracao de até 4 horas. Em Burketown, só existe uma maneira de saber se irá ou não ocorrer uma Morning Glory no dia seguinte: a porta de vidro do freezer do hotel de Burketown, onde as cervejas são guardadas. Se a porta estiver orvalhada por dentro, vai ter uma Morning Glory decente; caso contrário, bebe-se todo o conteúdo do freezer e espera-se pelo dia seguinte.

Em tempo: nenhum cientista do mundo sabe exatamente quando uma Morning Glory será gerada. Por isso, o Jeff do pub/hotel de Burketown já recebeu ofertas de mais de US$ 50.000 pelo freezer com mais de 20 anos de uso, e continua se recusando a vender seu instrumento de precisão. Risos.

Uma Morning Glory pode ter uma única nuvem ou um trem de nuvens, sendo que a primeira é sempre a verdadeira e a mais consistente para planeios. Às vezes existem duas iguais - uma no rastro da outra - e o piloto experiente sabe que se tentar passar de uma para a outra, a morte é certa, pois levara um “tapa de vento” de cima para baixo. Explico: enquanto a parte da frente da nuvem sobe numa ascendente tão forte que é capaz de colocar um pequeno avião com motor desligado a 3.000 metros de altitude em menos de três minutos, a parte de trás da nuvem desce na mesma velocidade em direção ao solo. (lembre-se que a Morning Glory está rodando para trás ao redor de um eixo imaginário longitudinal, ao mesmo tempo que avanca para frente.)

A melhor maneira de se surfar uma Morning Glory é com um motoplanador. O motivo é que, com raríssimas exceções, essas nuvens se formam somente no mar. No caso de Burketown, Austrália, avançam terra adentro para uma area de deserto e mangue coalhada de crocodilos. Se a nuvem se dissolver repentinamente, basta ligar o motor para retornar a base.

No entanto, muitos pilotos já morreram de sede e forme no deserto por se empolgarem demais com o planeio ao som de música clássica dentro da cabine. A nuvem desaparece repentinamente, deixando-os no meio do nada, sem uma alma viva num raio de 300 Km. Sobreviventes tiveram que gastar fortunas para retinar seus planadores de lugares onde a estrada é voce quem faz, entre arbustos, areia, e áreas alagadas.

PS: O fato de uma Morning Glory deste tamanho ter sido fotografada no Brasil é algo incrivel. Talvez seja uma das únicas fotos existentes de uma verdadeira Morning Glory em território brasileiro.

Graviola contra o câncer

A graviola é uma fruta originária das Antilhas, prefere climas úmidos, baixa altitude, e não exige muito em relação a terrenos. A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos. Os frutos tem forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilos e dando o ano todo. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e semelhante à fruta-do-conde.

A tecnologia adotada nas diversas regiões produtoras é muito variável, havendo produtores que não usam quase nenhuma tecnologia moderna, como irrigação, nutrição adequada, poda, proteção dos frutos e controle fitossanitário, com métodos orgânicos, comprometendo a produtividade e qualidade dos frutos produzidos. Apesar disso, diversos produtores têm cultivado a gravioleira de forma racional, adotando a tecnologia disponível e obtendo produtividades elevadas e boa rentabilidade.

Esta fruta é conhecida não somente por seu delicioso sabor característico, levemente azedo, bem como seu riquíssimo conteúdo em nutrientes. Cerca de 100 gramas de graviola fornecem em média 60 calorias, 25 mg de cálcio, 28 mg de fósforo e 26 mg de vitamina C (um terço da Recomendação de Ingestão Diária).

Por se tratar de uma fruta com riquíssima composição nutricional, a graviola apresenta inúmeras propriedades terapêuticas, podendo ser utilizada em sua totalidade. Aproveitam-se as folhas, as flores, os brotos, os frutos verdes ou maduros. A graviola pode ser utilizada sob a forma in natura, sob a forma de chás, preparada como cataplasmas que são sobrepostos diretamente nas afecções cutâneas e também em cápsulas que contêm os princípios nutricionais desta maravilha da natureza.

Porém, uma das maiores descobertas sobre a graviola foi sua sensacional capacidade de agir contra as células do câncer, mostrando em testes em laboratório um potencial extraordinário.

Dentre as propriedades terapêuticas da graviola pode-se destacar o seu potencial diurético, adstringente, vitaminizante, antiinflamatório, anti-reumático, bem como sua propriedade antiespasmódica, antitussígena e anticancerígena. É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumi-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.

FONTE: JUNQUEIRA, N.T.V.; OLIVEIRA, M.A.S.; ICUMA, I.M.; RAMOS, V.H.V. Cultura da Graviola. In: Incentivo à fruticultura no Distrito Federal: Manual de fruticultura. SILVA, J.M. de M., coord. – 2ª ed. rev. atual. – Brasília: OCDF, COOLABORA, 1999.

Telescópio espacial registra choque entre planetas distantes


O que parecia cena de filmes de ficção científica realmente aconteceu. Imagens captadas pelo telescópio Spitzer da agência espacial americana captaram o violento choque entre dois planetas rochosos, distantes 100 milhões de anos-luz da Terra.


Clique para ampliar


Segundo a agência americana, a colisão envolveu um planeta com o tamanho da Lua e outro com tamanho a Mercúrio e espalhou enormes quantidades de rocha derretida no espaço. Ainda de acordo com a Nasa, os planetas estariam viajando à velocidade de 10 km por segundo quando ocorreu o impacto e orbitavam a antiga estrela HD 172555, de 12 milhões de anos de idade, localizada na constelação do Pavão.

"Para que a rocha derretesse e se vaporizasse o choque deve ter sido muito violento", disse o pesquisador Carey Lisse, ligado ao Instituto de Física e Astrofísica da universidade Johns Hopkins e autor da descoberta, publicada na edição de agosto do periódico Astrophysical Journal. No entender de Lisse, a colisão é muito similar àquela que provavelmente deu origem à Lua há 4 bilhões de anos, quando um objeto do tamanho aproximado de Marte se chocou contra a Terra.

Segundo o trabalho de Lisse, o choque destruiu completamente o objeto de menor tamanho e espalhou grande quantidade de material magmático, que foi registrado pelos sensores infravermelhos do telescópio na forma de tectitas, fragmentos de lava recongelados que dão origem a uma espécie de vidro que se forma no espaço.


Foto: Concepção artística mostra o violento choque entre planetas, conforme registrado pelo telescópio espacial Spitzer. Crédito Nasa.

domingo, 9 de agosto de 2009

Quero


Quero me ter
me seduzir
me corromper

Quero gritar
me transportar
me transformar

Quero te amar
não te cobrar
não te podar

Quero ser eu
amando voçê
e despertar

Quero sentir
a vida fluir
e me encontrar

Sentimentos


O que dizer dos sentimentos?
Eu não sou escritora, sou uma leitora.
Meu marido, este sim, tem o dom maravilhoso da escrita.
Seus textos, seus poemas são divinos, são lindos.
Muitas vezes me pego com sentimentos pequenos como o ciúme.
É, o ciúme de muitas de suas poesias, pois cada um que as lê, as sente de forma única, as sentem como se fossem para si, alguns sentem como se fossem a sua inspiração, ou como gostariam de sê-las, e muitas vezes até as são.
Então me pergunto como posso não sentir nada? Difícil, mas então me coloco neste momento não na posição de sua esposa, deixo vir a tona o meu lado de fã, de admiradora incondicional de seu trabalho.
Porém sei que muitas pessoas se veem nestas poesias e "embarcam" nesta viagem que sempre é maravilhosa, mas se elas soubessem entender o seu papel neste momento, nesta leitura, neste sentir.
Um sentir que é puro, que é valioso.
Não é para ser depreciado por sentimentos errados. Não há necessidade de buscar pela dor, pelo sofrimento, pela decepção. Estes já chegam normalmente sem os procurarmos.
Dê o melhor de si, não busque receber em troca, respeite, ame de todo coração o ser humano que há no poeta. Não machuque, nem se machuque pelo que você acreditou.
O ser é mais completo, é mais complexo do que possa imaginar.
Então leia, sinta, viva, mas não se confunda.
Aproveite, se inspire, se abra para a vida, desabroche o ser que há em voçê.

Pensamentos


As vezes me perco em meus pensamentos,
eles fluem com tanta velocidade que fica difícil acompanhá-los,
pulam de uma coisa a outra, correm para lá, correm para cá,
fogem, voltam a lugar comum e tornam a correr e mudar com frequência.

As vezes me perco em passado...

As vezes me perco em futuro...

mas na verdade estou aqui e agora.